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Número de casos de chikungunya aumenta nove vezes desde 2015


Data de publicação: 15 de julho de 2016

O número de casos de chikungunya no país aumentou nove vezes do ano passado para cá. Essa explosão elevou também o número de mortes causadas pela doença. Na Bahia, algumas regiões enfrentam uma epidemia.

A dona de casa Maria do Rosário sabe bem o que é ter chikungunya. Ela mora em Feira de Santana, a 110 quilômetros de Salvador, uma das cidades que sofrem com epidemia da doença: “Atrapalha em muitas coisas mesmo e os pés e as pernas incham, sinto muitas dores musculares, principalmente no frio".

O vírus da chikungunya é transmitido pelo Aedes aegypti, o mesmo mosquito que transmite a dengue e a zika. A doença se manifesta entre dois e 12 dias depois da picada e causa febre, dor de cabeça, manchas vermelhas e dores nas articulações.

De janeiro a maio deste ano, segundo o Ministério da Saúde, foram notificados em todo o país 122.762, nove vezes mais do que no mesmo período do ano passado, que teve 13.160 casos.

A Bahia é o estado com maior incidência: de acordo com o levantamento do Ministério da Saúde foram 36.832 casos de janeiro a maio deste ano. A Secretaria de Saúde do estado contabilizou um mês a mais, até junho e o número já ultrapassa 39.500 casos.

A explosão de casos de chikungunya aumentou também o número de mortes causadas pela doença. No ano passado inteiro foram seis em todo o país. Este ano, até maio, 17 pessoas já morreram por complicações provocadas pela chikungunya, a maioria idosos”.
"Chikungunya não é uma doença branda, de forma nenhuma. Ela é uma doença altamente sequeladora. Muitos doentes, por exemplo, são idosos e têm oturas doenças associadas. Nós tivemos recentemente o caso de uma senhora com chikungunya que se internou e morreu de embolia pulmonar. A causa final foi embolia pulmonar, mas a causa primeira foi chikungunya", alerta o infectologista Antônio Bandeira.

Em casos mais graves, as dores nas articulações podem se estender por até seis meses. A dona de casa Maria dos Reis passou por isso, mas o pior já passou: "Não podia colocar os pés no chão, eu sentia muitas dores. Eu melhorei bastante, agora eu estou melhor".

Fonte: G1


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