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Ministro vai pedir prioridade na análise da vacina da dengue
Data de publicação: 24 de março de 2015
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, disse nesta segunda-feira (23) que pedirá "prioridade" na análise do registro da vacina contra dengue assim que receber o pedido do Instituto Butantan, responsável pelos testes e produção do insumo.
A afirmação ocorre após o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciar que pretende pedir autorização à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para que seja aplicada a vacina, que está em teste.
A meta é conter o avanço da doença no Estado, que já soma mais de 196 mil casos notificados e 67 mortes por dengue neste ano (75% do total registrado em 2014).
"Se chegar esse pedido, tomarei a iniciativa de pedir prioridade à Anvisa." Segundo o ministro, caberá à diretoria e à equipe técnica da agência analisar se há condições de usar a vacina.
O produto está na segunda etapa de testes clínicos. O procedimento tradicional determina uma terceira etapa, na qual a vacina é testada em um grupo maior de pessoas.
Além do produto em teste pelo Butantan, outra vacina está sendo produzida e também passa por testes pelo instituto Sanofi Pasteur.
Essa, porém, deve ser aplicada em três doses daí a escolha do governo paulista em pedir para liberar antecipadamente a vacina do Butantan, que prevê só uma dose.
Segundo Alckmin afirmou na última semana, há hoje 12 mil doses prontas.
Em nota, a Anvisa disse que não recebeu, até a tarde desta segunda, pedido de registro de vacina contra a dengue ou de análise de resultados de estudos em andamento.
"A viabilidade do uso excepcional da vacina terá que ser avaliada após o recebimento da solicitação, de acordo com os dados apresentados para subsidiar o pedido."
A agência informa que aprovou o projeto do Butantan em 2013 e que o estudo está na fase 2, de avaliação de segurança, não de eficácia.
Fonte: Folha de S. Paulo
"A viabilidade do uso excepcional da vacina terá que ser avaliada após o recebimento da solicitação, de acordo com os dados apresentados para subsidiar o pedido."
A agência informa que aprovou o projeto do Butantan em 2013 e que o estudo está na fase 2, de avaliação de segurança, não de eficácia.
Fonte: Folha de S. Paulo