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Estados do Sul debatem propostas para campanha de vacinação
Data de publicação: 16 de março de 2015
Autoridades de saúde do Paraná e Santa Catarina se reuniram nesta sexta-feira (13), em Curitiba, para discutir novas ações para ampliar o alcance da campanha de vacinação contra a gripe. A intenção foi alinhar as estratégias adotadas pelos Estados e elaborar propostas conjuntas ao Ministério da Saúde para garantir uma maior cobertura vacinal na edição deste ano.
A reunião aconteceu durante o encontro do Comitê Estadual de Infectologia, um grupo técnico paranaense que congrega representantes de diversas áreas da saúde. O espaço é um importante fórum de debate com o intuito de sugerir soluções para o enfrentamento de doenças infecciosas no Paraná.
De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde, Eliane Chomatas, o encontro foi a oportunidade de conhecer o que está sendo desenvolvido fora do Paraná e compartilhar experiências exitosas na área. “Por conta do clima frio, a região sul tem suas particularidades em relação ao enfrentamento da gripe. O que queremos é que isso seja levado em conta pelo Ministério da Saúde, sobretudo na hora da logística de distribuição das doses”, informou.
Antecedência
Nas próximas semanas, um documento conjunto deve ser enviado ao Ministério sugerindo algumas mudanças no processo de distribuição das vacinas. O principal pedido é que as doses cheguem aos Estados com mais antecedência, permitindo que os municípios se organizem melhor para iniciar a campanha nas unidades de saúde.
Nas próximas semanas, um documento conjunto deve ser enviado ao Ministério sugerindo algumas mudanças no processo de distribuição das vacinas. O principal pedido é que as doses cheguem aos Estados com mais antecedência, permitindo que os municípios se organizem melhor para iniciar a campanha nas unidades de saúde.
No ano passado, o Governo do Paraná só recebeu o primeiro lote das doses poucos dias antes da data prevista para o começo da vacinação. Foi preciso organizar um grande esquema de distribuição para garantir o abastecimento das salas de vacina dos 399 municípios do Estado.
“Tivemos, inclusive, que mandar um caminhão próprio ao Rio de Janeiro para trazer as vacinas ao Paraná. Tudo para que o calendário fosse respeitado e ninguém ficasse sem ser imunizado”, disse o coordenador estadual de Imunização do Paraná, João Luis Crivellaro.
fhO mesmo problema aconteceu com as vacinas que deveriam ter sido enviadas à Santa Catarina. O diretor de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina, Eduardo Macário, relatou que o trabalho também foi prejudicado por causa do feriado prolongado de páscoa, comemorado às vésperas do inicio da vacinação do ano passado. Para ele, é preciso que a logística do Ministério seja organizada de forma regionalizada, respeitando a sazonalidade da doença em algumas regiões, como Sul e Sudeste.
Risco
Dados da Secretaria da Saúde do Paraná apontam que o número de casos começa a aumentar mesmo antes do inverno. Com a queda nas temperaturas, o risco de transmissão da gripe cresce já a partir de abril e as medidas de prevenção devem ser intensificadas.
Dados da Secretaria da Saúde do Paraná apontam que o número de casos começa a aumentar mesmo antes do inverno. Com a queda nas temperaturas, o risco de transmissão da gripe cresce já a partir de abril e as medidas de prevenção devem ser intensificadas.
Além disso, a vacina contra a gripe só concede proteção 15 dias após a sua aplicação. Por isso, é essencial que as pessoas que fazem parte dos grupos prioritários da campanha procurem as unidades de saúde já no início da vacinação.
dhOutra forma de prevenção é a adoção de práticas de higiene, como lavar bem, e com frequência, as mãos com água e sabão; evitar tocar os olhos, boca e nariz após contato com superfícies; não compartilhar objetos de uso pessoal e, ainda, cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar.
Balanço
Em 2014, mais de três milhões de paranaenses foram vacinados contra a gripe na rede pública de saúde. Entre os grupos prioritários imunizados estavam idosos (+60 anos), crianças menores de 4 anos, gestantes, puérperas (mulheres com pós-parto de até 45 dias), doentes crônicos, profissionais de saúde, indígenas e trabalhadores e detentos do sistema prisional.
Fonte: Secretaria de Saúde
Em 2014, mais de três milhões de paranaenses foram vacinados contra a gripe na rede pública de saúde. Entre os grupos prioritários imunizados estavam idosos (+60 anos), crianças menores de 4 anos, gestantes, puérperas (mulheres com pós-parto de até 45 dias), doentes crônicos, profissionais de saúde, indígenas e trabalhadores e detentos do sistema prisional.
Fonte: Secretaria de Saúde