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Governo envia medicamentos para cidades em epidemia de dengue
Data de publicação: 2 de março de 2015
O secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, determinou nesta sexta-feira (27) o envio imediato de um lote de medicamentos para reforçar a retaguarda de atendimento no município de Loanda, noroeste do estado, por conta da epidemia de dengue. O carregamento deve abastecer o hospital municipal e as unidades de saúde de referência para casos clássicos e graves da doença.
Além disso, o Governo do Estado já deslocou uma camionete “fumacê” ao município para reforçar as ações de combate ao mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti. O objetivo é eliminar a forma alada do mosquito com a aplicação de inseticida próprio em todos os bairros da cidade.
As ações fazem parte do apoio do governo estadual para auxiliar o município nas medidas para conter o avanço da doença em Loanda. Uma equipe da 14ª Regional de Saúde de Paranavaí também está na cidade para prestar todo o apoio técnico e logístico no enfrentamento da epidemia.
De acordo com secretário, o Governo do Estado destina a mesma atenção a todos os municípios que estão em situação crítica em relação à dengue. “Estamos à disposição das prefeituras para auxiliar no que for preciso. Contudo, cada um deve fazer a sua parte para evitar que a situação se agrave”, destacou Caputo Neto.
Números
De agosto de 2014 até agora, já foram confirmados 122 casos de dengue em Loanda. O número colocou a cidade em situação de epidemia porque a taxa de incidência de casos já é superior a 300 confirmações para cada grupo de 100 mil habitantes.
Nesta sexta-feira, a Secretaria Estadual da Saúde divulgou também a conclusão das investigações que confirmaram a ocorrência da segunda morte por dengue no Paraná em 2015. Trata-se de um homem de 50 anos, que morreu no dia 16 de fevereiro no Hospital Santa Catarina, em Loanda.
De acordo com relatório médico, ele tinha uma doença crônica chamada esclerodermia, cujo tratamento à base de corticóides pode ter contribuído para o agravamento do quadro de dengue. O homem era morador de Loanda e os exames foram realizados pelo Laboratório Central do Estado.
A primeira morte do ano no Paraná foi confirmada em São João do Caiuá, outro município na lista de 10 cidades hoje em epidemia no Estado. Completam a relação Marilândia do Sul, Uraí, Itaúna do Sul, Paranapoema, São Pedro do Paraná, Rio Bom, Jataizinho e Riacho Alegre do Oeste.
Desde setembro do ano passado, sete municípios epidêmicos já receberam a aplicação do fumacê. Os outros três estão atuando com os chamados UBVs costais, que podem ser utilizados dentro de casa O Estado também liberou 12 veículos fumacê para realizar o trabalho em Londrina, que registra 145 casos no atual período epidemiológico.
Regiões de risco
Em todo o Paraná, já são 1.540 casos de dengue confirmados. A maior parte está concentrada nas regiões noroeste e norte do Estado, sobretudo nas cidades que compõe a 14ª Regional de Saúde de Paranavaí (651 casos), 17ª Regional de Saúde de Londrina (282 casos) e 16ª Regional de Saúde de Apucarana (167 casos).
Segundo a chefe do Centro Estadual de Vigilância Ambiental, Ivana Belmonte, a melhor forma de prevenir novos casos de dengue é intensificar o trabalho de eliminação manual de potenciais criadouros. “O mosquito só se prolifera se encontrar um ambiente propício para sua reprodução. Isso acontece a partir da união da água parada com calor, comum nesta época do ano. Por isso, é preciso voltar às atenções as nossas casas, verificando sempre se há algum objeto ou local que possa se tornar um criadouro”, afirmou.
Veja algumas medidas para prevenir a dengue:
- Evitar o acúmulo de lixo e entulhos;
- Deixar sacolas e recipientes com lixo fechados;
- Manter as caixas d’água, galões, tonéis ou tambores sempre vedados;
- Remover a sujeira das calhas e ralos;
- Não deixar pneus com água e em lugares descobertos;
- Deixar garrafas ou baldes com a boca para baixo;
- Verificar bandejas de ar-condicionado e geladeiras mantendo-as limpas e sem água;
- Colocar areia até a borda nos pratos de vasos de flores e plantas;
- Manter vasos sanitários sem uso fechados;
- Tratar a água de piscinas e fontes uma vez por semana;
- Esticar lonas para não formar poças;
- Lavar os recipientes de água dos animais uma vez por semana;
Confira o boletim completo.
Fonte: Secretaria da Saúde do Paraná
Além disso, o Governo do Estado já deslocou uma camionete “fumacê” ao município para reforçar as ações de combate ao mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti. O objetivo é eliminar a forma alada do mosquito com a aplicação de inseticida próprio em todos os bairros da cidade.
As ações fazem parte do apoio do governo estadual para auxiliar o município nas medidas para conter o avanço da doença em Loanda. Uma equipe da 14ª Regional de Saúde de Paranavaí também está na cidade para prestar todo o apoio técnico e logístico no enfrentamento da epidemia.
De acordo com secretário, o Governo do Estado destina a mesma atenção a todos os municípios que estão em situação crítica em relação à dengue. “Estamos à disposição das prefeituras para auxiliar no que for preciso. Contudo, cada um deve fazer a sua parte para evitar que a situação se agrave”, destacou Caputo Neto.
Números
De agosto de 2014 até agora, já foram confirmados 122 casos de dengue em Loanda. O número colocou a cidade em situação de epidemia porque a taxa de incidência de casos já é superior a 300 confirmações para cada grupo de 100 mil habitantes.
Nesta sexta-feira, a Secretaria Estadual da Saúde divulgou também a conclusão das investigações que confirmaram a ocorrência da segunda morte por dengue no Paraná em 2015. Trata-se de um homem de 50 anos, que morreu no dia 16 de fevereiro no Hospital Santa Catarina, em Loanda.
De acordo com relatório médico, ele tinha uma doença crônica chamada esclerodermia, cujo tratamento à base de corticóides pode ter contribuído para o agravamento do quadro de dengue. O homem era morador de Loanda e os exames foram realizados pelo Laboratório Central do Estado.
A primeira morte do ano no Paraná foi confirmada em São João do Caiuá, outro município na lista de 10 cidades hoje em epidemia no Estado. Completam a relação Marilândia do Sul, Uraí, Itaúna do Sul, Paranapoema, São Pedro do Paraná, Rio Bom, Jataizinho e Riacho Alegre do Oeste.
Desde setembro do ano passado, sete municípios epidêmicos já receberam a aplicação do fumacê. Os outros três estão atuando com os chamados UBVs costais, que podem ser utilizados dentro de casa O Estado também liberou 12 veículos fumacê para realizar o trabalho em Londrina, que registra 145 casos no atual período epidemiológico.
Regiões de risco
Em todo o Paraná, já são 1.540 casos de dengue confirmados. A maior parte está concentrada nas regiões noroeste e norte do Estado, sobretudo nas cidades que compõe a 14ª Regional de Saúde de Paranavaí (651 casos), 17ª Regional de Saúde de Londrina (282 casos) e 16ª Regional de Saúde de Apucarana (167 casos).
Segundo a chefe do Centro Estadual de Vigilância Ambiental, Ivana Belmonte, a melhor forma de prevenir novos casos de dengue é intensificar o trabalho de eliminação manual de potenciais criadouros. “O mosquito só se prolifera se encontrar um ambiente propício para sua reprodução. Isso acontece a partir da união da água parada com calor, comum nesta época do ano. Por isso, é preciso voltar às atenções as nossas casas, verificando sempre se há algum objeto ou local que possa se tornar um criadouro”, afirmou.
Veja algumas medidas para prevenir a dengue:
- Evitar o acúmulo de lixo e entulhos;
- Deixar sacolas e recipientes com lixo fechados;
- Manter as caixas d’água, galões, tonéis ou tambores sempre vedados;
- Remover a sujeira das calhas e ralos;
- Não deixar pneus com água e em lugares descobertos;
- Deixar garrafas ou baldes com a boca para baixo;
- Verificar bandejas de ar-condicionado e geladeiras mantendo-as limpas e sem água;
- Colocar areia até a borda nos pratos de vasos de flores e plantas;
- Manter vasos sanitários sem uso fechados;
- Tratar a água de piscinas e fontes uma vez por semana;
- Esticar lonas para não formar poças;
- Lavar os recipientes de água dos animais uma vez por semana;
Confira o boletim completo.
Fonte: Secretaria da Saúde do Paraná