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Novo antibiótico destrói bactérias e impede que desenvolvam resistência
Data de publicação: 9 de janeiro de 2015
Um grupo de pesquisadores desenvolveu um novo composto antibiótico que destrói as bactérias sem que estas desenvolvam resistência a ele, além de ser efetivo frente aos patógenos que desenvolveram resistência a outros remédios, de acordo com um artigo publicado nesta quarta-feira (7) na revista científica britânica "Nature".
Os cientistas, de diversas universidades alemãs e americanas, batizaram o novo composto de "Teixobactin", um produto ao qual bactérias como os estafilococos e as que causam tuberculose não geram resistência. Segundo os especialistas que participaram da pesquisa, coordenada pelo professor da Universidade Northeastern de Boston Kim Lewis, as propriedades deste composto abrem o caminho para desenvolver novos antibióticos que evitem a resistência.
Os cientistas, de diversas universidades alemãs e americanas, batizaram o novo composto de "Teixobactin", um produto ao qual bactérias como os estafilococos e as que causam tuberculose não geram resistência. Segundo os especialistas que participaram da pesquisa, coordenada pelo professor da Universidade Northeastern de Boston Kim Lewis, as propriedades deste composto abrem o caminho para desenvolver novos antibióticos que evitem a resistência.
Lewis afirmou em entrevista coletiva que a resistência desenvolvida aos antibióticos "está provocando uma crise nos sistemas públicos de saúde". Ele explicou que o composto foi testado em vários animais infectados e resultados promissores foram obtidos.
"Esta descoberta é uma excelente fonte para desenvolver antibióticos no futuro e uma oportunidade para relançar a pesquisa neste campo", ressaltou Lewis.
Com relação à possibilidade de os patógenos mostrem oposição ao antibiótico no futuro, os cientistas reconhecem em seu artigo que é "difícil" de prever, mas que, caso ocorra, poderia demorar várias décadas a aparecer.
A motivação da pesquisa é a rápida resistência que os patógenos desenvolveram para fazer frente aos fármacos. Esta resistência é mais veloz do que a introdução de novos antibióticos no processo clínico, o que provocou uma situação de crise nos sistemas de saúde públicos mundiais, garantem os especialistas.
"Teixobactin" mata as bactérias ao destruir as paredes de suas células, um método semelhante ao que já utilizava a vancomicina, descoberto na década de 50 e contra o qual as bactérias não foram capazes de desenvolver resistência durante 30 anos.
O novo antibiótico tem efeitos positivos por conta de combinar vários alvos, por isso os cientistas consideram que a resistência dos patógenos poderia demorar a aparecer mais que no caso da vancomicina.
Fonte: G1
"Esta descoberta é uma excelente fonte para desenvolver antibióticos no futuro e uma oportunidade para relançar a pesquisa neste campo", ressaltou Lewis.
Com relação à possibilidade de os patógenos mostrem oposição ao antibiótico no futuro, os cientistas reconhecem em seu artigo que é "difícil" de prever, mas que, caso ocorra, poderia demorar várias décadas a aparecer.
A motivação da pesquisa é a rápida resistência que os patógenos desenvolveram para fazer frente aos fármacos. Esta resistência é mais veloz do que a introdução de novos antibióticos no processo clínico, o que provocou uma situação de crise nos sistemas de saúde públicos mundiais, garantem os especialistas.
"Teixobactin" mata as bactérias ao destruir as paredes de suas células, um método semelhante ao que já utilizava a vancomicina, descoberto na década de 50 e contra o qual as bactérias não foram capazes de desenvolver resistência durante 30 anos.
O novo antibiótico tem efeitos positivos por conta de combinar vários alvos, por isso os cientistas consideram que a resistência dos patógenos poderia demorar a aparecer mais que no caso da vancomicina.
Fonte: G1