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Novo tratamento injetável contra diabetes tipo 2
Fonte: Veja
Data de publicação: 19 de setembro de 2014
O FDA (Food and Drug Administration), agência reguladora dos Estados Unidos, aprovou um novo tratamento contra o diabetes tipo 2. Trata-se de um medicamento injetável que faz parte de uma nova classe de drogas chamada GLP-1, cuja ação consiste em estimular o pâncreas a produzir maiores quantidades de insulina após as refeições.
O medicamento dulaglutide, que será vendido com o nome comercial de Trulicity, é fabricado pelo laboratório Eli Lily and Co. A aprovação do tratamento se baseou em seis estudos feitos com 3 342 pessoas que mostraram que uma injeção da droga por semana, junto com exercícios físicos e dieta adequada, ajuda a controlar a taxa de açúcar no sangue de diabéticos.
Segundo o FDA, o Trulicity pode ser prescrito individualmente ou ser combinado com outros medicamentos já existentes contra o diabetes tipo 2. O remédio deve ser recomendado apenas aos pacientes que não conseguiram controlar a doença com a prática de atividades físicas e alimentação correta. A droga ainda não está disponível no Brasil.
Mesmo com a autorização do FDA, o laboratório deverá fazer novos testes com o Trulicity para dar informações mais precisas sobre os possíveis efeitos adversos da droga, que ainda não estão claros. Testes feitos em ratos, por exemplo, mostraram que alguns animais desenvolveram câncer de tireoide.
A doença
Pessoas com diabetes tipo 2 desenvolvem resistência à ação da insulina, hormônio responsável por controlar os níveis de glicose no sangue. A doença pode ser causada por fatores genéticos ou ambientais, como obesidade, sedentarismo e tabagismo, por exemplo. Um levantamento divulgado neste ano pelo Ministério da Saúde mostrou que 6,9% dos brasileiros têm diabetes tipo 2 – em 2005, a prevalência era de 5,5%.
Pessoas com diabetes tipo 2 desenvolvem resistência à ação da insulina, hormônio responsável por controlar os níveis de glicose no sangue. A doença pode ser causada por fatores genéticos ou ambientais, como obesidade, sedentarismo e tabagismo, por exemplo. Um levantamento divulgado neste ano pelo Ministério da Saúde mostrou que 6,9% dos brasileiros têm diabetes tipo 2 – em 2005, a prevalência era de 5,5%.
Fonte: Veja