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Entidades farmacêuticas fazem reunião com Ministro das Relações Institucionais
Data de publicação: 27 de maio de 2014
Na última quarta-feira (21/05), dirigentes de entidades farmacêuticas participaram de uma reunião com o ministro de Estado da Secretaria de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, para tratar do Projeto “Farmácia Estabelecimento de Saúde”. A reunião foi solicitada pela deputada Alice Portugal, presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Assistência Farmacêutica.
A reunião contou com a presença do presidente da Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar), Ronald Ferreira dos Santos, do diretor da Fenafar, Fábio Basílio, do vice-presidente do Conselho Federal de Farmácia (CFF), Valmir De Santi, do secretário-geral do CFF, José Vilmore Silva, do presidente da Federação Interestadual dos Farmacêuticos, Alexandre Correia, do diretor substituto do Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, Luiz Henrique Costa, e da senadora Vanessa Grazziotin.
Os dirigentes apresentaram ao ministro a emenda aglutinativa que seria votada no lugar do substitutivo da Comissão de Defesa do Consumidor que transforma a “farmácia em estabelecimento de saúde” e uma unidade de prestação de serviços de interesse público, articulada com o Sistema Único de Saúde. De acordo com o presidente da Fenafar, a emenda conta com o apoio de mais de dez lideranças partidárias da Câmara dos Deputados.
Segundo os dirigentes que participaram da reunião, o ministro Ricardo Berzoini afirmou que é entendimento do governo que a atividade econômica da farmácia deve ser levada à primazia do interesse público e sanitário. O ministro citou ainda a Farmácia Popular do Brasil como um exemplo concreto da possibilidade de conciliar a atividade econômica com o interesse público e sanitário. Ricardo Berzoini se comprometeu em formar um grupo da Secretaria de Relações Institucionais com o Ministério da Saúde e a classe farmacêutica a fim de buscar a construção de um encaminhamento sobre a matéria ainda neste ano.
A deputada Alice Portugal defende o projeto por acreditar que a farmácia não deve continuar a ser um comércio comum, que misture medicamentos com toda a ordem de mercadorias, se distanciando do objetivo central de garantir o uso racional dos medicamentos. A deputada quer que a matéria seja votada no Plenário da Câmara dos Deputados.
Fonte: Site Alice Portugal
Fonte: Site Alice Portugal