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Três regiões em alerta para dengue no Paraná
Data de publicação: 22 de janeiro de 2014
A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta terça-feira (21) um boletim sobre a situação da dengue no Paraná. Segundo o relatório, 501 casos foram confirmados neste novo período epidemiológico, que vai de agosto de 2013 a julho de 2014. A situação é de alerta no Noroeste, Norte e Oeste, que concentram o maior número de casos e também registram condições climáticas favoráveis para o desenvolvimento do mosquito.
De acordo com o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, o número de casos é bem menor do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando foram confirmados 1.269 casos. Contudo, assim como nos anos anteriores, a maioria dos focos do mosquito ainda é encontrada dentro de casas e quintais.
“Todos devemos fazer a nossa parte e eliminar recipientes que possam acumular água. Atualmente, o principal problema é com o lixo reciclável, que muitas vezes é descartado de maneira inadequada e pode se tornar criadouro do mosquito”, disse o superintendente.
De acordo com o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, o número de casos é bem menor do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando foram confirmados 1.269 casos. Contudo, assim como nos anos anteriores, a maioria dos focos do mosquito ainda é encontrada dentro de casas e quintais.
“Todos devemos fazer a nossa parte e eliminar recipientes que possam acumular água. Atualmente, o principal problema é com o lixo reciclável, que muitas vezes é descartado de maneira inadequada e pode se tornar criadouro do mosquito”, disse o superintendente.
Até agora, três cidades já alcançaram taxa de incidência de casos considerada epidêmica, ou seja, acima de 300 casos por 100 mil habitantes. Juntas, Nova Londrina, Marilena e Alvorada do Sul contabilizam 165 casos, quase um terço do total de casos do Estado.
Nestas cidades, o Governo do Estado já liberou a utilização do fumacê para combater o mosquito adulto. Neste ano, Londrina, Cambé e Foz do Iguaçu também já aplicam o inseticida contra o mosquito através do fumacê.
Outro equipamento importante para o combate à dengue é o pulverizador costal, um aparelho portátil indicado para a aplicação do veneno dentro de ambientes fechados. Desde 2011, 608 pulverizadores foram cedidos pelo Governo do Estado para o uso das equipes municipais.
Para garantir mais segurança e também melhorar a logística de distribuição dos inseticidas, o Estado contratou uma empresa para armazenar e fracionar o material. A nova central fica em Jandaia do Sul, no Norte do Estado.
MORTE – O boletim desta quinta-feira traz também a confirmação da primeira morte por dengue registrada no Paraná neste novo período epidemiológico. O caso é de uma moradora de Nova Londrina, que morreu no dia 3 de janeiro, na Santa Casa de Paranavaí.
Nestas cidades, o Governo do Estado já liberou a utilização do fumacê para combater o mosquito adulto. Neste ano, Londrina, Cambé e Foz do Iguaçu também já aplicam o inseticida contra o mosquito através do fumacê.
Outro equipamento importante para o combate à dengue é o pulverizador costal, um aparelho portátil indicado para a aplicação do veneno dentro de ambientes fechados. Desde 2011, 608 pulverizadores foram cedidos pelo Governo do Estado para o uso das equipes municipais.
Para garantir mais segurança e também melhorar a logística de distribuição dos inseticidas, o Estado contratou uma empresa para armazenar e fracionar o material. A nova central fica em Jandaia do Sul, no Norte do Estado.
MORTE – O boletim desta quinta-feira traz também a confirmação da primeira morte por dengue registrada no Paraná neste novo período epidemiológico. O caso é de uma moradora de Nova Londrina, que morreu no dia 3 de janeiro, na Santa Casa de Paranavaí.
De acordo com a investigação do Comitê Estadual de Mortalidade da Dengue, a paciente apresentou os primeiros sintomas da doença em Nova Londrina, no dia 21 de dezembro. Apesar disso, ela viajou a Curitiba e procurou atendimento médico somente no dia 25, em um hospital da capital.
A equipe médica diagnosticou o caso como dengue imediatamente e recomendou que a paciente fosse internada para hidratação, visto que já apresentava sinais de alarme. Contudo, horas depois a paciente solicitou alta para retornar a Nova Londrina, contrariando indicação médica.
A equipe médica diagnosticou o caso como dengue imediatamente e recomendou que a paciente fosse internada para hidratação, visto que já apresentava sinais de alarme. Contudo, horas depois a paciente solicitou alta para retornar a Nova Londrina, contrariando indicação médica.
No decorrer dos dias, o caso foi se agravando e ela procurou o Pronto Atendimento de Nova Londrina, onde foi medicada e liberada. A partir daí, seu quadro piorou ainda mais e em 28 de dezembro ela foi novamente internada, primeiro no hospital municipal de Marilena e depois na UTI da Santa Casa de Paranavaí, onde morreu seis dias depois.
INVESTIGAÇÃO – Segundo o médico do comitê, Enéas Cordeiro, toda essa investigação é importante para determinar a real causa da morte e também permite que o Estado identifique se houve falhas no atendimento. “Avaliamos todos os procedimentos, exames e encaminhamentos realizados. Desta forma, podemos orientar melhor o fluxo de atendimento e evitar novas mortes“, disse.
Cordeiro explica que a morte por dengue pode ser evitada caso haja diagnóstico precoce e tratamento adequado. “É importante ficar atento aos sintomas clássicos da dengue, como febre alta, dor abdominal, cansaço, enjoo e dor nas articulações. Dengue mata e por isso, caso a pessoa apresente esses sintomas, ela deve procurar atendimento e seguir integralmente as recomendações médicas”, destacou.
Além desta morte de Nova Londrina, o Estado investiga outro óbito de uma paciente moradora de Flórida, no Norte do Paraná. O resultado da investigação será divulgado nos próximos boletins da dengue.
Além desta morte de Nova Londrina, o Estado investiga outro óbito de uma paciente moradora de Flórida, no Norte do Paraná. O resultado da investigação será divulgado nos próximos boletins da dengue.
Veja o boletim completo
Fonte: SESA-PR