CRF-PR participou de duas grandes manifestações em Brasília
Fonte: Assessoria de Comunicação - CRF-PR
Data de publicação: 6 de agosto de 2013
Esta semana será marcada por manifestações na capital federal para melhoria da saúde pública. O CRF-PR está participando ativamente das manifestações e mobilizando os profissionais do Estado.
Profissionais e entidades ligadas à área das análises clínicas de todo o País se encontraram, em Brasília, no dia 5 de agosto, para uma grande manifestação organizada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) em favor da atualização da tabela de preços de exames pagos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O primeiro encontro aconteceu pela manhã, no Auditório Sebastião Ferreira Marinho, do CFF, no Setor Bancário Sul, Edifício Seguradoras, 8º andar, para a distribuição de faixas, camisetas, placas e cartazes. Às 15 horas, os manifestantes seguiram para a Esplanada dos Ministérios, em frente ao Congresso Nacional.
A mobilização foi organizada pelo Grupo de Trabalho de Análises Clínicas do CFF. “Os preços praticados são incompatíveis com a qualidade da assistência merecida pelo usuário. O valor pago por um exame de glicose, por exemplo, é de R$1,85, que sequer cobre as despesas com a realização do procedimento”, lembra o coordenador do Grupo de Trabalho de Análises Clínicas (CFF) e Conselheiro Federal pela Bahia, Dr Mário Martinelli Júnior.
A revisão da tabela SUS para procedimentos de análises clínicas é considerada pelo setor uma necessidade urgente. “A grande maioria dos procedimentos não tem a sua remuneração atualizada há 19 anos, e o adequado financiamento do Sistema é uma condição fundamental para os serviços oferecidos pelos laboratórios sejam de qualidade”, destacou, Dr Walter Jorge João, Presidente do CFF.
É perdendo qualidade a cada dia e não incorporando novas tecnologias que se consegue oferecer serviço sem reajuste há 19 anos. “É preciso resgatar o respeito que o laboratório merece” - reivindicou a presidente do CRF-PR, Dra Marisol Dominguez Muro.
SAÚDE + 10 - A manifestação ocorreu simultaneamente ao ato organizado pelo movimento Saúde + 10 que, na mesma data, apresentou à Câmara dos Deputados o anteprojeto de lei de iniciativa popular que propõe o repasse efetivo de 10% das receitas correntes brutas da União para a saúde pública. A expectativa dos organizadores do movimento é que o documento seja endossado por cerca de 2 milhões de assinaturas, 500 mil a mais do que seria necessário para sua apreciação no Congresso com o objetivo de alterar a legislação vigente e garantir a destinação de 10% dos recursos da União para a Saúde. Os 10% reivindicados significam cerca de R$ 43 bilhões a mais no orçamento anual da saúde.