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Farmácias precisam garantir destinação final
Data de publicação: 8 de janeiro de 2013
É lei: todo medicamento deve ter o descarte adequado. Em vigor desde julho, a lei estadual 17.211 estabelece que os fabricantes, importadores, distribuidores e revendedores de medicamentos, incluindo farmácias e drogarias, devem dar a destinação adequada aos produtos.
Isso significa que os medicamentos não podem ser descartados em lixo comum, aterro sanitário ou na rede de esgoto, mesmo porque cada quilo de medicamento contamina 450 litros de água. De olho no cumprimento da lei, algumas farmácias já oferecem recipiente exclusivo para o descarte dos medicamentos vencidos pela população. É o caso da Rede de Farmácias Estrela. As 13 farmácias instaladas em Cascavel contam, desde o mês passado, com recipientes próprios para o descarte correto de medicamentos vencidos ou em desuso. As lojas são identificadas com cartazes e a empresa veicula propaganda no jornal de ofertas, em revista e em comerciais de televisão informando a ação. A iniciativa tem gerado resultados positivos, de acordo com a gerente de marketing, Fabrizia Berbert. Segundo ela, os clientes têm elogiado, principalmente por saberem que a rede garantirá a destinação correta dos medicamentos.
Cumprir a determinação legal implica no envolvimento de uma ampla cadeia de empresas capazes de assegurar a logística reversa e o descarte adequado. Uma delas é a Farma Coletta Ambiental, a primeira empresa, no Paraná, especializada na coleta de medicamentos vencidos de farmácias e drogarias.
A Coletta Ambiental desenvolveu um display próprio para o descarte, feito de papelão reciclável e com um recipiente plástico interno. Carros exclusivos para esta finalidade coletam medicamentos em desuso ou vencidos em todo o Estado e todos os clientes recebem um certificado que atestam que o material coletado terá destinação ambientalmente correta e dentro da lei. E é de Fábio Ribeiro, sócio da Coletta Ambiental, que vem uma dica importante: o consumidor deve se certificar que a farmácia garantirá a destinação correta dos medicamentos, em vez de descartar em lixo comum, fundos de vale ou qualquer outro local impróprio.
Fonte: Jornal O Paraná – Cascavel.