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Regulação para medicamentos fitoterápicos é discutida em reunião internacional
Data de publicação: 12 de dezembro de 2012
Representantes de 24 autoridades reguladoras mundiais estão reunidos, até quarta-feira (12/12), em Curitiba (PR), para discutir ações, soluções e estratégias que garantam a qualidade, a segurança e a eficácia dos medicamentos fitoterápicos no mundo. Os debates fazem parte da 6ª Reunião Anual da Cooperação Regulatória Internacional para Medicamentos Fitoterápicos (IRCH).
Na abertura, o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, destacou o papel do encontro na construção de alianças entre as agências reguladoras ao redor do mundo. “O Brasil tem trabalhado pelo intercâmbio e cooperação em regulação sanitária com diversos países. Esse encontro vem fortalecer as iniciativas na área de fitoterápicos.”
Para Barbano, a grande biodiversidade brasileira é matéria fértil para o desenvolvimento de fitoterápicos. “O uso das plantas medicinais significa, além do aproveitamento da biodiversidade do Brasil, a possibilidade de geração de renda para a agricultura familiar, fortalecendo o Programa Brasil sem Miséria”, pontuou.
Participantes
Esse ano, no intuito de envolver especialistas de países das Américas, o encontro foi organizado no Brasil, na cidade de Curitiba, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e conta com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Participam, como membros, representantes das autoridades regulatórias do Brasil, China, Índia, Indonésia, México, Omã, Arábia Saudita, Singapura, Reino Unido, Tanzânia, EMA (European Medicines Agency) e Asean (Association of Southeast Asian Nations). Como observadores, participam representantes da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Cuba, Itália, Moçambique, Peru, Portugal, Uruguai e Zâmbia.
Com um total de 70 participantes, a 6ª Reunião Anual da Cooperação Regulatória Internacional para Medicamentos Fitoterápicos busca contribuir com o aperfeiçoamento das capacidades institucionais das autoridades das Américas, além de fortalecer ações de cooperação e troca de informações em saúde.
Fonte: Anvisa
Fonte: Anvisa