Medicamento Oseltamivir deve ser receitado para pacientes com gripe, alerta Saúde
Data de publicação: 13 de junho de 2012
A secretaria estadual da Saúde alerta para que os médicos receitem o medicamento Oseltamivir para o tratamento de casos suspeitos de Síndrome Gripal. Desde o início de 2012, já foram diagnosticados 62 casos de gripe A (H1N1) no Estado, sendo que 34 foram confirmados somente no mês de junho. Duas pessoas morreram, uma no mês de março (sexo masculino, morador de Astorga) e outro cidadão paranaense que adoeceu e morreu na região nordeste do Brasil, em janeiro deste ano.
"Os médicos podem solicitar a coleta de amostras até o quinto dia após o inicio dos sintomas para confirmar a síndrome gripal, mas não é necessário aguardar o resultado dos exames para prescrever o antiviral", alerta o superintendente de Vigilância em Saúde da secretaria, Sezifredo Paz. O medicamento é gratuito e é liberado nas unidades de saúde mediante a apresentação da receita médica em duas vias e o formulário disponibilizado pela secretaria da saúde.
"É importante estarmos alertas para o aumento de casos de gripe A no Estado, porque o clima tem favorecido as síndromes respiratórias e não podemos esperar o quadro se agravar para intervir com o medicamento que está disponível e pode salvar vidas", completa o superintendente.
Todos os municípios paranaenses têm em estoque as apresentações pediátricas do medicamento (12 mg, 20 mg, 25 mg, 30 mg e 45 mg) e a adulta (75 mg). O modelo de prescrição do Oseltamivir está disponível clicando aqui.
No estado vizinho de Santa Catarina, 253 pessoas foram diagnosticadas com Gripe A este ano e 15 morreram. Outras 47 tiveram influenza sazonal e três pessoas morreram.
VACINA - A campanha de vacinação da gripe deste ano imunizou 1,5 milhão de pessoas em todo o Paraná. A meta do Ministério da Saúde era de vacinar 80% da população de crianças de seis meses a menores de dois anos, gestantes, idosos a partir dos 60 anos, profissionais de saúde que atuam diretamente no atendimento a pacientes de síndromes gripais, indígenas e população carcerária. O Estado vacinou 87% desse público. As unidades de saúde que ainda têm em estoque doses da vacina antigripe podem continuar imunizando a população, priorizando pacientes com doenças crônicas, que são mais suscetíveis às doenças respiratórias.
Os profissionais de saúde também alertam para uma rotina constante de prevenção, como lavar bem as mãos com água e sabão após tocar em superfícies (mesas, computadores de uso comum, maçanetas, botões de elevador, entre outros), manter os ambientes bem ventilados, cobrir a mão e o nariz com lenço descartável sempre que tossir ou espirrar, não compartilhar alimentos e objetos de uso pessoal e sempre que possível utilizar o álcool gel para higienizar as mãos.
Fonte: Site SESA